A economia pós pandemia é uma das principais preocupações dos investidores e dos profissionais que atuam em diferentes tipos de segmentos de mercado.
A maioria dos especialistas relata que ainda é muito cedo para calcular todas as perdas e acúmulo de endividamento público e privado gerados pelos impactos da covid 19.
Porém, o ano de 2020 não terminou ainda e já começamos a sentir os primeiros impactos financeiros com o fechamento de postos de trabalho e retração de investimentos.
Segundos dados da OCDE (da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) poderemos ter uma retração da economia mundial em torno de 4,5% para 2020.
A economia pós pandemia no Brasil
Um dos principais entraves para uma retomada econômica mais rápida no Brasil é a dívida pública. A acumulação de programas de emergência social para ajudar a sociedade a suportar o atual ambiente poderá comprometer as contas públicas no futuro.
Por outro lado, será importante que o estado brasileiro amplie os investimentos em obras de infraestrutura e ofereça benefícios para a indústria de base, incluindo a agricultura, para impulsionar o crescimento no próximo ano.
Durante os primeiros meses da pandemia, apenas a Agropecuária apresentou saldo de 0,4% de crescimento, enquanto a Indústria (12%) e Serviços (quase 10%) recuaram.
A retomada no Brasil tem sido mais tímida em comparação com as economias da China e EUA, porém desde o mês de maio os indicadores econômicos demonstraram certo nível de recuperação, a Indústria, por exemplo, tem crescido de 8 a 9%, mas as perdas desse setor foram de 27%.
Recuperação da economia no mundo
Ainda no Brasil, segundo as instituições financeiras, o país somente irá se recuperar depois de anos em relação ao início da pandemia. Porém, as projeções sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 ainda variam muito apontando crescimento máximo de 1% ou crescimento negativo.